Garantia Jovem
A União Europeia, dando expressão à sua preocupação com o desemprego juvenil, decidiu, em abril de 2013, recomendar aos países membros a adoção de uma Garantia Jovem. A GJ tem como desígnio que todos os jovens, que não estão na escola nem no mercado de trabalho, até aos 25 anos possam receber uma oferta de emprego, formação, educação ou estágio nos quatro meses após o momento em que deixem a educação formal ou fiquem desempregados. Portugal decidiu alargar a Garantia Jovem até aos 30 anos. A Garantia Jovem pretende ser mais do que um simples conjunto de medidas ativas de apoio ao emprego, educação e formação. Pretende-se que seja uma metodologia de intervenção assente em ideias chave como a planificação para a vida adulta e o combate aos ciclos de inatividade. Nesta lógica, considera-se fundamental ativar formas que, do ponto de vista operacional, possam orientar os jovens a fazer uma melhor planificação do seu ciclo de estudos para o mundo do trabalho. Combater a inatividade, por outro lado, também se afigura como fundamental, uma vez que quanto mais frequentes e mais duráveis forem os ciclos de inatividade dos jovens, mais difícil se torna a sua inserção ou reinserção profissional.